Em um ano marcante para o aquapaisagismo nacional, onde conseguimos diversas boas colocações e campeões nos concursos do IAPLC 2013 e AGA 2013, eis que me chega a boa notícia de alcançar esta colocaçãom com meu nano.
http://www.cbap.com.br/
http://www.cbap.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=685:entrada-no-013&catid=37:plantados-nano&Itemid=87
Vamos em frente! Que venha 2014!!!
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
IAPLC 2013 - Position 146!
Foi com muita honra e alegria que recebi a notícia da minha melhor colocação no IAPLC = 146!!!!
A meta era ficar entre os 200 primeiros!!!
Rumo ao TOP100 em 2014!
Henardj
A meta era ficar entre os 200 primeiros!!!
Rumo ao TOP100 em 2014!
Henardj
Por que você está limitando suas plantas?
Por diversas
vezes nos deparamos com aquários lindos, plantas esbanjando saúde, água
cristalina, peixes muito bem adaptados. Quantas vezes você pensou: “Poxa,
minhas plantas poderiam ser assim! O que posso fazer para obter este resultado
fabuloso?”. A resposta está ligada por alguns pontos: rotina de manutenção,
iluminação, filtragem, CO2, fertilização, alimentação dos peixes, etc. Vamos
abordar a tríade iluminação, fertilização e CO2 para entender como não limitar
nossas plantas e ter uma vasta flora!
Se o seu
aquário estiver com plantas estagnadas no crescimento, o quê você faria com os
fatores iluminação, fertilização e CO2? Aumentaria a luz? Colocaria mais PO4
(fosfato)? Calma, não é bem assim... Estudos feitos pela Tropica com RICCIA FLUITANS (na relação entre luz e
CO2), indicaram que a melhor saída é o aumento dos níveis de CO2. Alguns
aquaristas renomados tem atestado esta condição.
A luz é captada pela clorofila e rapidamente
transformada em energia química (ATP), energia redutora (NADPH) e mais alguns
produtos durante a fotossíntese. Elas aproveitam estes produtos da fotossíntese
e transformam suas enzimas para o trabalho de captar o que estiver
necessitando. Em condições de pouca luminosidade as plantas tem um nível de
desenvolvimento e consumo de luz e nutrientes. Quando nos deparamos com o
cenário acima o aumento de CO2 levará a uma disponibilidade maior de carbono na
coluna d’água. Sabendo que a fotossíntese só acontece na presença de luz e que
as plantas utilizam melhor o CO2 do que o bicarbonato (suas duas principais
fontes de carbono) por não ter desperdício energético, ela capta este carbono,
transforma em glicose pelo ciclo de Calvin, se alimenta e começa a se
desenvolver. Cada planta tem um ponto de rendimento e as algas também tem. Por
terem estruturas mais simples, o ponto de rendimento das algas é menor. Se você
aumenta a luz e não adiciona mais CO2, você até provoca um crescimento nas
plantas, mas devido a pouca disponibilidade de carbono, num dado momento, esta
luz deixa de ser aproveitada e aí as algas entram em ação com mais força. Neste
momento você tem um fator limitante que é o CO2, e com luz sobrando teremos um
boom de algas!
A luz é,
praticamente, o acelerador do crescimento das plantas. Se em algum momento
deixarmos de nutri-las, levando a uma limitação de nutrientes, teremos
desperdício e as algas vão aproveitar. A lei de Liebig vem ao encontro neste
momento. Ela prevê que um nutriente e somente um basta para limitar o
crescimento das plantas. Desta forma, se algum nutriente está muito baixo ou ausente
(K, PO4, NO3...), não adianta eu ter luz e CO2 suficientes. O baixo nível de
qualquer nutriente pode prejudicar o sistema de alimentação e crescimento da
planta. Neste momento entra em campo a fertilização.
A fertilização
é um assunto muito discutido e bastante controverso. Antes de iniciar a
fertilização, indico que você meça os nutrientes da sua água, tenha luz suficiente
e garanta que o nível de CO2 esteja adequado (indico ~30ppm) e alinhado com uma
circulação de água eficiente. Os nutrientes que geralmente medimos são PO4 (fosfato)
e NO3 (nitrato) para verificação dos macronutrientes e o Fe (ferro) para os
micronutrientes. Existem alguns muito bons no mercado. Medição feita, luz e CO2
adequados? Hora da fertilização! Mas quando e como fertilizar? Assunto para
nosso próximo artigo...
Próximo artigo: A fertilização e
as algas.
GCAqua - Grupo Carioca de Aquapaisagismo & Aquaonlilne
O GCAqua conta com mais uma forma de divulgação!
O site Aquaonline abriu suas portas através do seu fórum com uma sala específica para o grupo. Esperamos por você, carioca, para fortalecer nossa equipe!!!
http://www.aquaonline.com.br/forum/viewforum.php?f=63
Henardj
O site Aquaonline abriu suas portas através do seu fórum com uma sala específica para o grupo. Esperamos por você, carioca, para fortalecer nossa equipe!!!
http://www.aquaonline.com.br/forum/viewforum.php?f=63
Henardj
A circulação interna como aliada no aquário plantado
“Seu aquário plantado está com a
circulação de água muito forte, você deveria mantê-la no máximo em 5 vezes o
volume do seu aquário por hora...” Quantas vezes você ouviu ou foi
orientado desta maneira? Eu mesmo já indiquei isto, até que enxerguei a luz!
Afirmo hoje, com todas as letras: A
circulação de água no aquário plantado precisa existir. Quebrei este
paradigma com um dos meus plantados. Vamos entender o porquê.
Você conhece o físico alemão Ludwig Prandtl? Prandtl foi um dos
pioneiros no estudo da aerodinâmica perto de 1920. Basicamente, num de seus
estudos em mecânica de fluidos, ele cita que quando algum fluido entra em
contato com algo sólido, forma-se uma “camada
limite” entre o objeto e o fluido. Trazendo este conceito para nossos
plantados, as folhas de nossas plantas possuem esta camada limite, são praticamente as moléculas de água que ficam em
“atrito” com as folhas e, segundo TOM BARR (biólogo, especializado em biologia
aquática), ela pode chegar a 0,5mm de espessura. Algo em torno de 10 vezes
maior do que nas plantas terrestres! Começamos então a entender que nas
plantas, as folhas tem uma camada limite
e que esta tem algo perto de 0,5mm. Para as plantas se desenvolverem a
contento, os nutrientes precisam atravessar
esta camada limite e entrar em contato com as folhas. Desta forma a planta
fica nutrida e tem condições de dar o melhor de si dentro dos nossos aquários.
Uma das melhores palavras, se não a melhor, até hoje encontrada para
esboçar o que significa ter um aquário plantado estilo natural é o equilíbrio. O fator equilíbrio entre
iluminação, fertilização e nível de CO2 é determinante para o sucesso de um
aquário plantado. Podemos juntar estes dois aspectos e ter um plantado
exuberante: Equilíbrio e circulação
interna da água. Quando temos circulação
suficiente entre as plantas, esta camada limite tende a diminuir, o CO2 que
injetamos terá melhor distribuição alcançando pontos antes inertes, os
nutrientes conseguem atingir as folhas com mais facilidade, conseguimos fazer
com que as bactérias do nosso filtro trabalhem com mais afinco na oxidação da
amônia e nossas mídias filtrantes conseguem deixar a água mais cristalina com a
captura de sujeiras antes depositadas no fundo do aquário e só removidas
(quando removidas) na TPA.
Sonho? Não, realidade! Comprovadamente a circulação interna é muito
benéfica. A colocação do retorno da água dos filtros é muito importante.
Coloque-a de forma que a água consiga rodar por todo seu aquário. Caso não seja
possível, insira uma bomba submersa para circulação da água na posição em que
perceber que a circulação está muito fraca ou não exista. Desejamos aqui uma circulação equilibrada! O que seria
equilibrada? Água circulando de forma que as folhas tenham um movimento suave!
Circulação intensa pode danificar as plantas e não vamos atingir o nosso
objetivo.
Com a circulação você aumenta a oxigenação do aquário. O interessante
não é o espelho d’água parado e sim com leves ondas (não aos respingos hein!). Vai desperdiçar muito CO2? Não, um pouco
mais do que o normal. Mas ainda sim é mais fácil você diluir o CO2 e “tentar”
controlá-lo do que diluir o oxigênio no aquário. O oxigênio não é muito
“sociável”... Com este aumento na oxigenação você pode aumentar a injeção de
CO2 sem sufocar sua fauna. O ideal é manter o CO2 estável e controlado por
solenóide (por volta dos 30 ppm). Desta forma, meça o KH e pH para verificar se
a diluição do CO2 está em nível aceitável (ou use um drop checker!) e não
limite o crescimento das plantas. Apenas o CO2 limita o crescimento da planta?
Não. Qualquer nutriente limita o crescimento. Certifique que suas plantas não
estejam limitadas e que estejam recebendo iluminação adequada, de qualidade.
Aquário equilibrado? Então...Sucesso! Paradigma quebrado! E as algas? Em
aquários equilibrados elas são meras coadjuvantes (se existirem!).
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
GCAqua - Grupo Carioca de Aquapaisagismo
Vamos prestigiar o AQUAMEETING promovido pela Artscape no centro do RJ.
O endereço é rua Buenos Aires 170.
Quem puder comparecer será bem vindo!!!
Henardj
PS. Para maiores informações contato@gcaqua.com.br
Nosso site www.gcaqua.com.br
O endereço é rua Buenos Aires 170.
Quem puder comparecer será bem vindo!!!
Henardj
PS. Para maiores informações contato@gcaqua.com.br
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