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domingo, 25 de setembro de 2011

Ciclo básico do Nitrogênio - por Marcos Mataratzis

 Este é um artigo do aquarista e administrador do www.vitoriareef.com.br Marcos Mataratzis.
Todos deveriam ler antes de montar o seu 1º aquário...
Boa leitura!!!
 
Montando um aquário – Ciclagem
Por Marcos Mataratzis


- Moço! Vou levar este aquário para colocar uns peixinhos. O que preciso levar além do aquário e dos peixes e como proceder?
- A senhora vai precisar de um filtro e anti-cloro. Quando chegar em casa, a senhora coloca água no aquário, pinga o anti-cloro, liga o filtro e pode colocar os peixes.


Quem já não presenciou um diálogo como esse? O despreparo dos atendentes das lojas de peixes é um dos grandes entraves para a evolução do aquarismo. Tenho certeza que esta moça do diálogo se decepcionou muito com o aquarismo quando viu seus peixes, um por um, morrerem “inexplicavelmente”.

A primeira coisa que devemos ter em mente ao montarmos um aquário é escolher sua fauna. O tamanho do aquário assim como seu sistema de filtragem devem estar de acordo com os habitantes que pretendemos colocar dentro dele.
A escolha da fauna deve ser criteriosa, levando em consideração não apenas a aparência dos peixes mas também suas necessidades com os parâmetros da água e alimentação mas acima de tudo, a água do aquário já deve estar madura para receber seus primeiros habitantes. Por madura, entenda-se que ela já passou pelo período que chamamos de ciclagem.


O Ciclo do Nitrogênio

Todo material de origem orgânica gerado pela decomposição seja de restos de alimentos ou dos dejetos dos habitantes de um aquário acabam, invariavelmente, se transformando em amônia já que os aminoácidos presentes nas proteínas possuem um grupo amino (- NH2) em sua estrutura:

R – CH (NH2) – COOH

Este grupo amino capturando um átomo de hidrogênio se transforma em amônia, NH3. Amônia é uma substância bastante nociva para os peixes e precisa ser removida de alguma forma. O acúmulo desta substância no aquário leva a maioria dos peixes à morte por envenenamento ou asfixia. Na natureza existem bactérias aeróbicas, chamadas Nitrosomonas que transformam a amônia em ácido nitroso (que passaremos a chamar de nitritos), conforme a reação abaixo:

NH3 + 3/2 O2 ---> H+ + NO2- + H2O + 58 a 84 Kcal/Mol

Tais bactérias usam aquela energia gerada pela reação em seu metabolismo. Os nitritos gerados também são bastante prejudiciais para os peixes. Felizmente, um outro grupo de bactérias também aeróbicas, chamadas Nitrobacter oxidam os nitritos transformando-os em nitratos:

NO2- + ½ O2 ---> NO3- + 15,4 a 20,9 Kcal/Mol

Novamente, essas bactérias se nutrem da energia liberada pela reação. Os nitratos formados são menos nocivos do que a amônia ou os nitritos mas também devem ser removidos. Nitratos são fonte de nutrientes para as plantas. Daí a importância de tê-las em um sistema fechado como um aquário.

O tempo necessário para que tais colônias se estabeleçam em nossos aquários varia com uma série de fatores como temperatura, tipo de substrato, pH e teor de oxigênio da água sendo difícil precisar o tempo exato mas, via de regra, leva de 30 a 40 dias.



Conforme se vê no gráfico, leva cerca de 8 a 10 dias para que as bactérias que consomem a amônia se estabeleçam e comecem a agir. Quando isto acontece os níveis de nitrito sobem e atingem seu máximo lá pelo 15° dia. É hora agora da outra colônia de bactérias começar a transformar os nitritos em nitratos. Veja que, em condições normais, os nitratos sobem indefinidamente, ultrapassando a concentração dos nitritos entre 20 e 25 dias. A essa altura, a amônia já deve estar sob controle. Quando os nitritos finalmente estiverem zerados é sinal que já existem bactérias suficientes para consumir tais substâncias no aquário. Atente para o fato que nessa hora, a concentração de nitratos estará bem elevada. Geralmente fazemos uma troca parcial de água nesse momento para diminuir tais níveis e deixar a água pronta para receber seus primeiros habitantes.
Observe que os tempos usados no gráfico acima são apenas uma base aproximada. O tempo pode variar drasticamente dependendo dos fatores citados e vários outros.
Estudos recentes mostram que uma ciclagem pode acontecer na faixa de temperaturas que vai de 4 a 45°C. Tais estudos também mostram que as Nitrosomonas se multiplicam melhor a 35°C enquanto as Nitrobacter tem como temperatura ótima de 35 a 42°C.
Outra informação recente é que de todas as bactérias contidas em aquários cerca de 20% apenas são Nitrosomonas (amônia -> nitritos). 50% delas são do gênero Nitrosococus (nitrito -> nitratos) e 9% são Nitrospiras (amônia -> nitritos). Os 21% restantes ainda são desconhecidas mas não incluem as Nitrobacter, presentes na natureza.


O passo a passo da ciclagem

As bactérias nitrificantes estarão presentes no aquário em poucos dias. Para a ciclagem acontecer é necessário que elas se fixem em algum lugar. Na verdade elas estarão presentes por todo aquário mas sua maior eficiência ocorrerá onde elas se fixarem e do fluxo de oxigênio disponível para elas. O substrato do fundo do aquário é um bom local para sua fixação mas nem sempre estará aerado suficientemente. Por esse motivo, é comum usarmos mídias de fixação para tais bactérias dentro de nossos filtros já que dentro deles o fluxo constante de água garante o oxigênio necessário para as reações.
As mídias mais usadas pelos aquaristas dentro de seus filtros são esponjas, bio-balls e anéis de cerâmica. Quanto maior for a superfície de fixação para as bactérias tanto maior serão suas colônias o que garantirá o pronto consumo desses poluentes.
Sendo assim, vamos às etapas:

1) Monte o aquário, coloque o substrato e decoração;
2) Coloque a água;
3) Ligue seu sistema de filtragem.

Aproveite os dias de espera para ler bastante sobre aquarismo e se familiarizar cada vez mais com esse fascinante hobby!
Aproveite também para colocar suas plantas para que elas tenham tempo para fixar suas raízes no substrato. Ofereça a elas a quantidade de luz de que necessitam diariamente.
Procure manter a temperatura o mais próximo possível da temperatura ideal para que as bactérias se multipliquem o mais rápido possível (35°C parece ser uma boa temperatura para ambas as colônias).

Alguns aquaristas costumam colocar alguma fonte de amônia para “dar partida” na formação das colônias de bactérias mas isto não é necessário. Elas irão se desenvolver com ou sem tal adição. Lembre-se que a água é meio de vida para centenas, senão milhares de microorganismos que passarão a existir em seu aquário e seus metabolismos já serão fonte de amônia. Os tecidos mortos das plantas também são fonte de amônia. Sendo assim, não há necessidade de colocar “pedaços de carne ou de peixe” ou mesmo adicionar amônia como muitos fazem. Note que concentrações muito elevadas de amônia inibe o desenvolvimento das bactérias que a transforma em nitritos.

O aquarista deve acompanhar o processo de ciclagem de seu aquário medindo periodicamente as concentrações tanto de amônia quanto de nitrito e comparando com o gráfico acima. Quando ambos estiverem zerados é hora de fazer uma troca parcial de água (30 a 40%) para diminuir os nitratos e o aquário estará pronto para receber seus primeiros habitantes. Cuidado! Não coloque todos os peixes de uma só vez. Dê tempo às suas bactérias para que elas se acostumem à nova carga de dejetos antes de colocar novos peixes.
No início, mesmo após a ciclagem estar concluída, a água do aquário ainda não está 100% maturada. Isto leva pelo menos uns 6 meses. É importante que os testes de amônia e nitritos continuem sendo feitos, pelo menos uma vez por semana, para acompanhar tais níveis e ter certeza de que o ambiente está realmente apropriado para seus peixes.

Boa ciclagem!

sábado, 17 de setembro de 2011

Um estudo sobre Iwagumi - ADA,Takashi Amano

Pessoal uma matéria que traduzi de outros fóruns..traduzi pelo google...
Está lá no aquajounal da ADA...
 Um estudo sobre Iwagumi  Se você rastrear a origem dos layouts Iwagumi, você vai encontrar um layout que Takashi Amano criou cerca de 30 anos atrás.  Foi criado um layout simples, organizando as rochas do rio e plantado apenas com Echinodorus tenellus.  De acordo com Takashi Amano, enquanto algumas pessoas não pareciam estar muito surpreendidas pelos layouts que ele havia criado através de tentativas e erros até certo ponto, quando viram este layout Iwagumi, eles pareciam realmente espantados com sua beleza única e incomum.  O estilo do layout Iwagumi não existia naquela época, e ninguém, incluindo o Sr. Mitsuo Yamazaki, o importador do E. tenellus, tinha todas as informações detalhadas sobre a planta.  Era verdadeiramente uma criação original de Amano que ninguém tinha visto antes.
 ÍNDICE
 >> Estilos Iwagumi
 >> Entrevista com Takashi Amano - A Filosofia do Iwagumi
 >> Guia de Introdução ao Iwagumi
 >> A presença substancial de Oyaishi
 >> Selecione rochas com uma textura uniforme
 >> Outra alegria do Iwagumi
   Estilos de Iwagumi
   Desde aquele tempo, vários estilos de layouts Iwagumi foram introduzidas pelo Amano e o fascínio com layouts Iwagumi aumentou.
    A criação do aquário natural  foi também o nascimento do layout Iwagumi.  Layouts Iwagumi podem ser largamente divididos em alguns estilos.
 Estilo I
 Este é um layout que foi criado com madeira petrificada, uma peça que não é muito usada devido à sua propensão para o aumento da dureza da água, para produzir uma impressão de um altiplano.  Este layout Iwagumi que foi plantado apenas com Glossostigma, fez um respingo grande quando publicado em 1991

 * O número baixo de cada fotografia representa o ano, a foto foi publicada
   Estilo II
   Este é o estilo Sanzon Iwagumi que constitui o fundamento do Iwagumi.  A presença marcante de um Oyaishi (pedra principal) domina a impressão do layout. O papel de cada pedra está claramente definido na composição como na Oyaishi, Fukuseki (pedra secundária) e Soeishi (pedra de apoio).  Rochas com uma aparência maciça, como Hakkaiseki, são especialmente adequadas para este estilo.
    Estilo III
    Este é um estilo em que as rochas delgadas do Iwagumi estão dispostas num padrão radial.  Uma vez que as rochas estão dispostas a apontar para cima e se espalhando, a forma de suas pontas é especialmente importante.  As rochas são organizadas com muita atenção nos seus ângulos e no equilíbrio com outras rochas.
   Estilo IV
  Ao contrário de outros estilos Iwagumi, as rochas estão dispostas na imagem de um recife ou rocha ao invés de em pé.  É fácil expressar em um aquário horizontal e longo um expansivo cenário como peças de um enorme monolito de solo exposto.  Um cardume de peixes pequenos fino dá maior ênfase a vastidão da paisagem.
   Estilo V
  Embora a composição do estilo Iwagumi segue o padrão Sanzon Iwagumi do estilo II, uma atmosfera diferente é criada com o uso de areia para fins estéticos (cosméticos).  A areia com fins estéticos (cosmético) pode iluminar um paisagismo ou adicionar uma sensação de profundidade, dependendo da forma como é colocada.  Também evoca uma imagem de Kare Sansui (estilo japonês jardim seco), construído com areia branca e rochas.
   Estilo VI
  Este é considerado um estilo Iwagumi separado com uma torção nova na expressão, embora ele ainda segue o padrão básico de composição.  Layouts neste estilo são criados com um magistral e competente arranjo de pedras, tais como uma composição com um par de pedras ou de outra principal com um arranjo de pedras romanticas com Ryuoseki.

Entrevista com Takashi Amano  - A Filosofia Iwagumi

   Desde os tempos antigos, as rochas têm sido um produto da natureza em que as pessoas muitas vezes encontram alguns significados especiais.  No aquário natural, eles também têm sido um tipo de material que é muitas vezes discutido com referência a um elemento ou filosófica profunda da espiritualidade.  Nesta entrevista, pedimos o fundador, Takashi Amano, sobre a profundidade e filosofia do layout Iwagumi.
 AJ: Espiritualidade e filosofia são muitas vezes discutidas em referência ao layout Iwagumi.
 Quando você começa a ficar consciente de tais conceitos em relação ao Iwagumi?
 Amano
: O material que eu usei para a minha primeira tentativa séria de criar um layout com plantas aquáticas, de fato, as rochas.  Iwagumi já estava estabelecido cerca de trinta anos atrás.  Eu comecei a ficar consciente do reino distintivo de rochas em torno do mesmo tempo no meu precoce 20's quando eu comecei a olhar para os jardins japoneses.  Muitos dos jardins japoneses foram criadas como símbolos do poder ou imagens abstratas da natureza em vez de recriar fielmente a natureza.  No entanto, eles serviram como uma referência útil em termos de conceito de Iwagumi. 

 AJ: Quando você começou a estudar conscientemente rochas e sua formação na natureza?
 Amano
: Eu acho que foi na mesma época que eu pensei em estudar a formação das rochas na natureza.  No começo, eu fui para os rios e olhei para as rochas do rio.  Mais tarde, eu visitei vários lugares e vi todos os tipos de rochas.  Jardins artificiais são cheios de expressões exageradas, mas são rochas de natureza intocada e genuína.  Eu poderia ter recebido o conhecimento de primeira-mão da lei e da ordem invisível que a natureza criou.

AJ: Você tem um monte de livros antigos sobre jardins japoneses e pedras em sua mesa.  Será que você coletar esses livros, então?
 Amano
: Sim.  Quando fiquei interessado em um assunto, tenho uma tendência a persegui-lo a grandes profundidades a partir de vários ângulos, assim que eu li um monte de livros.  Eu estava interessado não só em paisagismo, mas também em uma grande variedade de coisas, tais como Suiseki (arte japonesa de pedra apreciação), Bonseki (a arte japonesa de criar paisagens em miniatura em uma bandeja de laca preta), e pedras do jardim.  Há um limite para o quanto você pode aprender com aquascapes só em termos de composições e criatividade.  Uma vez que estamos tentando criar um layout e sublimá-lo em arte, é bom para explorar vários campos. 

 AJ: Falando de um ponto mais geral do ponto de vista, você mencionou em um seminário que a escolha de plantas aquáticas variam de acordo com a perspectiva de um paisagismo, como, por exemplo, um paisagismo criado à imagem de um-up ver de perto uma cena em um riacho de montanha ou de um olhar distanciado de uma serra.  Qual é a relação entre uma composição e as plantas?
 Amano
: Você deve estar se referindo à discussão sobre as plantas que combinam com a perspectiva de uma composição, como na utilização de plantas aquáticas com folhas grandes de-up visão estreita e utilizando as folhas coloridas com a luz ou as folhas finas, tais como plantas de haste, para uma visão distante.  É o mesmo princípio que o cenário maneira aparece na fotografia.  Embora eu geralmente tenho uma idéia se vai ser uma visão de close-up ou uma visão distante, quando eu começar a criar um layout, a sua impressão às vezes muda quando a composição for concluída, ou às vezes muda com o plantio.  Precisamos ser flexíveis no que diz respeito à expressão das perspectivas. 

 AJ: Você é rápido e decisivo quando arranja pedras nos dias de hoje.  Quando ainda eram novas para a criação Iwagumi, você reorganizava as rochas, muitas vezes?
 Amano
: Você não pode produzir um bom Iwagumi a menos que você trabalhe em um ritmo rápido, a construção de momentum.  Quando você toma o tempo e pensar muito sobre isso, que muitas vezes se transforma em um layout que olha maçante e não-natural, sem o menor senso de ritmo.  No entanto, houve momentos em que eu reorganizados rochas dessa maneira e que caminho para centenas de vezes.  Eu muitas vezes trabalhou até tarde da noite, até fiquei satisfeito e, em seguida, encontrou o trabalho bastante decepcionante na manhã seguinte.  Ter experiência e instinto, por vezes, valem mais do que o senso artístico, quando as rochas arranjar.  Embora eu pense que o sentido artístico é importante no final, é importante primeiro ter confiança na sua idéia de que "as rochas aparecerá assim, quando colocado como este".  Quando você adquirir experiência e desenvolver seu instinto, você vai ganhar velocidade e sentido de ritmo, o que permitirá que você crie uma composição instável, difícil e delicada que torna powerfulness eo sentido da estabilidade da natureza.

 AJ: Foi cerca de trinta anos atrás que você estava em seus anos 20.  Internet não existia naquela época e eu acredito que as informações que você poderia obter era um tanto limitado.  Desenvolvendo seu próprio conceito de Iwagumi e moldar o conceito em prática o método deve ter um monte de tempo e esforços.
 Amano: Isso pode ser verdade, mas por outro lado, essas dificuldades podem ter reforçado a convicção de que no passado.  Levou uma maior determinação para conseguir o que você queria que você faz agora.  Você pode obter praticamente qualquer coisa rápida e facilmente hoje em dia.  Muitas informações podem ser o que torna difícil desenvolver o carro para buscar alguma coisa para o fim com forte convicção.  Seja Nature Aquarium ou produtos ADA, eu desenvolvi um desejo ardente de produzi-las a mim mesmo porque não existia naquela época. 

 AJ: As coisas estão muito conveniente nos dias de hoje, mas parece que a persistência pode não ser tão necessária como antes.
 Amano
: Pode parecer um exagero, mas creio que a mesma coisa acontece com Iwagumi.  Embora uma grande quantidade de informação é disponibilizada e muitos métodos diferentes são propostos, o que é importante no final é o quão determinado você estiver para criar um layout bem melhor que a quantidade de informação que você acumulou.  Especialmente no caso das rochas, esforço e paixão vão refletir diretamente no trabalho, pois é um tipo de material que facilmente reflete a intenção de um designer e não permite qualquer falsificação ou superficial cópia.

 AJ: Que tipo de atitude é importante dominar Iwagumi?
 Amano
: Como mencionei anteriormente, quando for necessário para a prática de organizar as rochas, muitas vezes, é importante desenvolver o senso de olhar para as coisas, não com os olhos, mas com o coração, porque há muitos aspectos da Iwagumi a considerar como ritmo, sombreamento, a estabilidade, powerfulness, tranquilidade, Wabi Sabi * e assim por diante.
 (* Nota: Wabi-sabi representa uma visão de mundo ou estético Japonês abrangente centrada na aceitação da transitoriedade.)

 AJ: Como é que um vá sobre o desenvolvimento de um sentido para a espiritualidade e filosofia que Iwagumi possui?
 Amano: Flexível mentalidade é necessária para criar um layout bem como, ao invés de fazer uma reprodução fiel de pensar apenas sobre o seu know-how da razão e equilíbrio, você vê.  Há muitas dicas escondidas em algo aparentemente sem relação com as coisas dentro de um aquário.  Por exemplo, o espanto e emoção que você sente quando você se defrontar com a natureza proporciona uma faísca para a originalidade ou a sensação natural de um layout.  Ou você pode começar uma sensação para o arranjo de rochas, observando as rochas espalhadas em córregos da montanha.  Estas expressões intangíveis que são frequentemente utilizados para um layout, como "sensação natural", "fluxo" ou "ritmo", só podem ser elucidados, substituindo-os com os sentidos que você tem dentro de si.  Estes sentidos são algo que você deve desenvolver-se.  Quanto maior o leque de experiências que você tem com que a aguçar os seus sentidos, a mais ampla gama de expressão se torna.  Naturalmente, é importante fazer a pesquisa e fazer esforços para compreender os métodos práticos para criar um layout.  Não importa quantos ingredientes que você coletar, você não pode fazer um prato saboroso, a menos que você sabe como cozinhá-los.  Eu acho que é importante para desenvolver de forma equilibrada tanto as competências práticas através da produção de layouts e capacidade expressiva, que é adquirido de forma indireta.

 AJ: Eu sinto que o processo de mestre Iwagumi vai fazer a minha própria forma de vida mais profunda também.

   Um guia introdutório do Iwagumi
   Para quem quer tentar um layout Iwagumi pela primeira vez
 Cada pedra usada em Iwagumi tem seu próprio nome.  Existem regras especiais de Iwagumi, tais como a forma como o seu substrato é colocado e a ordem de colocação das pedras.  Esta seção discute os fundamentos da Iwagumi que cada novato deve saber.
 Os nomes e funções de rochas

    Oyaishi
    Esta é a principal pedra no Iwagumi.  É o maior pedra também.  Selecione a melhor em termos de forma e textura.  Sua altura deve ser de aproximadamente dois terços da altura de um aquário.
    Fukuishi
    Esta é a segunda maior pedra e é colocada em qualquer lado, esquerdo ou direito, da Oyaishi.  Selecione uma pedra com a mesma textura ou similares Oyaishi para dar uniformidade ao Iwagumi.
    Soeishi
   É menor do que Fukuseki e é colocado ao lado do Oyaishi, juntamente com o Fukuseki.  Ela desempenha um papel fundamental no fluxo que o Oyaishi cria por reforçar a presença da Oyaishi ou acentuando a força de Oyaishi.
    Suteishi (uma pedra sacrificial)
    É uma pequena pedra que não se destaca no arranjo geral de Iwagumi, e pode mesmo tornar-se escondida ocasionalmente por plantas aquáticas.  Sua presença tem uma elegância sutil e simples.

   Qual é o Iwagumi Sanzon?


  É a mais básica da composição Iwagumi em que a maior pedra é colocada no centro e um Fukuseki menores e Soeishi são colocados à esquerda e à direita do Oyaishi.  Este tipo de composição é chamada Sanzon Iwagumi devido à semelhança do regime de pedras das tríades budistas.
   Sete, cinco ou três pedras?

   Ele é considerado bom com um número ímpar para as rochas que desempenham as partes principais no cenário.  Um número par de rochas tende a um olhar simétrico ou faz parecer um cenário dividido.  O Iwagumi parece mais atraente se o centro de equilíbrio é ligeiramente deslocado para um lado ou do outro.
 R: Um mesmo número de rochas tendem a se dividir de forma uniforme.
 B: Ter um número ímpar de rochas impede o empate.

    Porque é que o Oyaishi é inclinado?

   Enquanto Sanzon Iwagumi nos jardins japoneses, como aqueles no estilo jardim seco, muitas vezes aparece em pé, o Oyaishi na Nature Aquarium é colocado em um ângulo de expressar o fluxo de água, parecendo ter a força da água.

   Iwagumi - Processo do Layout

 Coloque uma camada fina e uniforme do substrato.
 Embora a espessura da camada de substrato para um layout com troncos é mantida baixa na frente de um aquário e aumenta gradualmente em direção à traseira, o substrato para um layout Iwagumi deve ser liso e uniforme inicialmente.  Isso é diferente da maneira como o substrato é colocado em outros layouts.

   Organizar Oyaishi de acordo com a proporção áurea.
   É a regra fundamental para iniciar uma montagem, colocar primeiro a Oyaishi.  Um atraente e bem equilibrado Iwagumi podem ser criados através da colocação da Oyaishi seguinte proporção áurea de 1:1.618 (aproximadamente 2:3).

  Arrume as pedras remanescentes do maior para o menor em ordem decrescente de tamanho.
 Após a colocação de Oyaishi, as rochas são colocados em ordem decrescente de importância: Fukuseki primeiro, depois Soeishi e Suteishi.  As posições das pedras são decididas observando o equilíbrio dos ângulos e das orientações das rochas.

 Concluir o substrato com elevações no solo.
 Eleve o solo espalhando Aqua Soil sobre o substrato existente usando um recipiente de plástico.  Deixe alguns Aqua Soil entre as rochas para produzir uma sensação de continuidade.  Conclua o substrato, espalhando pó tipo Aqua Soil sobre o solo elevado.

   Um ponto-chave para o plantio

   Como as plantas aquáticas podem amenizar a força das rochas, as plantas aquáticas são utilizadas para criar um equilíbrio entre a força das rochas.  Plantas de baixo crescimento são utilizados para acentuar os detalhes de um acordo de rock.  Plantar ao lado ou no meio das rochas é fundamental para melhorar a sensação natural do layout.

   A presença significativa de Oyaishi
 Hakkaiseki - uma pedra de renome visualização
 A Hakkaiseki bem formado tem uma presença dominante.

   Criando um layout utilizando rochas do mesmo local é outra ótima maneira de desfrutar de um layout Iwagumi.  As Hakkaiseki que são apresentadas aqui são bem conhecidas e encontradas no sopé das Montanhas Hakkai em Niigata.  Aquelas com o tipo de recortes chamado Mushikui abaixo tem um grupo de rochas.  Usando dois agrupamentos de rochas, é mais fácil, em geral, para criar uma composição em um aquário na horizontal por muito tempo.  O plantio de um único tipo de planta, tais como Echinodorus tenellus, funciona bem para acentuar altamente e valorizar a montagem.  Tais Hakkaiseki bem feitos com a presença imponente e digna de Oyaishi.  Esses dois layouts Iwagumi são o tipo de trabalho que tira o máximo partido do charme Hakkaiseki.  Ambos os layouts Iwagumi foram criados usando o mesmo Oyaishi.  O aquário panorâmico de grandes dimensões acima tem dois grupos de rochas e valorizam a presença de Hakkaiseki.  A composição limpa e simples de tais layout uma forte traz a espiritualidade de Iwagumi.
    Se a impressão de Hakkaiseki como Oyaishi parecer muito forte, algumas plantas, como Eleocharis vivipara, devem ser plantadas em segundo plano.  Fazer isso pode suavizar a impressão do arranjo de pedras.

    À esquerda em cima: O encanto distintivo da Hakkaiseki é levado a cabo pela chamada ondulações da Mushikui, que o tornam único no sombreamento de um layout.
   Abaixo: A esquerda e a direita em equilíbrio são alcançados em um aquário panorâmica usando dois grupos de rochas.
  Selecione rochas com uma textura uniforme.
 Mantenseki tornou-se mais fácil de obter e, portanto, mais facilmente reconhecível.
 Pedras devem ser selecionadas não apenas com base na sua forma e tamanho, mas também para a homogeneidade de sua textura também.
 Mantenseki são bem conhecidos como rochas padrão para um layout Iwagumi entre os fãs do Aquario natural.  A oferta é estável no momento e uma variedade de tamanhos estão disponíveis nas lojas.  A pedra é muitas vezes pensado para as variações na expressão de falta, em comparação com outros tipos de rochas, mas isso não é verdade.  A regra básica é usar as pedras com a mesma textura de todas as rochas, Oyaishi, Fukuseki, e até Soeishi.  Caso contrário, terá a falta de uniformidade do grupo de rochas e o olhar natural juntos.  Os dois layouts Iwagumi acima são organizadas com Mantenseki.  O paisagismo (Foto: acima) foi criado com Mantenseki resistente com bordas afiadas Considerando que o paisagismo (Foto: Inferior) foi criado com Mantenseki arredondados.  Embora muitas pedras são utilizadas, ambos os esquemas têm aparências natural e coeso desde seus mecanismos de rock são feitas de Mantenseki com texturas uniformes.

Este layout foi plantada com Willow Moss e Grass Cobra para acentuar os detalhes criados com as pedras pequenas.  As rochas pouco visíveis, que são quase escondidas pelas plantas aquáticas acrescentando profundidade ao cenário.

 A aparência do direito paisagismo após Mantenseki foram arranjados.  As pequenas pedras foram colocadas em primeiro plano para articular detalhes, e pequenas pedras em direção ao centro para adicionar nova perspectiva.

 Um Oyaishi deve ser selecionado primeiro, e depois outras rochas com a mesma textura ou similar.  Ao selecionar um Oyaishi, verificar se existem outras rochas que podem ser organizadas com ele.
Outra alegria de Iwagumi
 Ryuoseki com muitas variações em suas expressões, é bastante adequado para um Iwagumi criado à imagem de uma costa rochosa.  Aqui estão alguns exemplos de Sozo Haishoku (rearranjo criativo com plantas) desse um layout.
 Enquanto as plantas vão mudar sua aparência com as estações em uma paisagem natural, as rochas têm uma existência invariável.  O mesmo acontece com um layout Iwagumi.  Sozo Haishoku nos permite substituir as plantas aquáticas, sem alterar o trabalho das pedras e desfrutar de uma mudança de cenário.  Como mostrado nos dois esquemas, a impressão de um layout Iwagumi mudou com o uso de plantas de haste no fundo do layout, que foi previamente plantadas exclusivamente com Cuba Pearl Grass.  Cuba Grass Pearl é freqüentemente usado com Ryuoseki.  Esta planta aquática é fácil de executar com Haishoku Sozo, em comparação com outras plantas aquáticas, uma vez que não raiz muito profunda.  Sozo Haishoku deve ser realizado através da substituição do Solo Aqua utilizado como substrato sem quebrar o Iwagumi.  Um layout Iwagumi irá aparecer lindo e bem equilibrado após o Haishoku Sozo porque o arranjo de pedras original é sólido, e sua composição é excelente, como demonstrado por esse layout.
 Antes
 Porque o layout é plantado apenas com baixo crescimento Cuba Pearl Grass, o Iwagumi de Ryuoseki se torna o assunto principal no layout e, portanto, requer uma organização técnica avançada de pedras.

 Depois 

 A Echinodorus tenellus, que é plantada entre as rochas e as plantas de haste no fundo, suaviza a impressão do Iwagumi.  A função da pedra varia de acordo como o quadro da composição em forma de U produzidas por plantas neste layout.

 O contorno e a continuidade do contorno de um Iwagumi é importante para este tipo de layout criado à imagem de uma praia de rocha.

A combinação de um arranjo de pedras alastrando e folhas finas Cuba Pearl Grass pode criar o cenário de terra de grande expansão.

Os arranjos de plantas são formados através de corte usando o contorno do Iwagumi como diretriz para aparar.

Fotografando o aquário para concurso de foto

Por: Flavio Henard Jorge de Freitas (Henardj)
   O aquário entra para o “hall da fama” quando diversos concursos começam a se estabelecer. Concursos de aquapaisagismo, biótopos, os concursos de fóruns, etc. A partir deste momento entra em cena a fotografia como meio de divulgação dos trabalhos e trás consigo a incessante busca pela foto perfeita, pelo melhor ângulo, pela melhor macro.  Pretendo demonstrar que com alguns cuidados podemos tirar uma foto “quase” perfeita. Digo “quase” porque se for a foto perfeita, nossa busca termina e não podemos perder a chance de nos aperfeiçoar a cada tomada, a cada fotografia.
   Que fique clara a intenção de ajudar aos amigos aquaristas. Não pretendo dizer nem escrever que este é o modo correto, este é o jeito “Henardj” de fotografar seus aquários e penso que podemos dividir hoje para multiplicar amanhã.
A preparação para a foto
   A primeira coisa que faço é seguir as regras da fotografia do concurso. Em geral falam a dimensão máxima e mínima das fotos, a quantidade, tamanho do arquivo, extensão do arquivo e penalidades em caso de manipulação por editor de fotos. Me preocupo bastante com as penalidades. Podemos tirar a melhor foto, mas se colocarmos alguma imagem falsa para dar algum toque final e for detectada a mudança na imagem seremos desclassificados. Precisamos ser honestos com nós mesmo e executar apenas as mudanças autorizadas: NITIDEZ, BRILHO e CORES. Um acerto singelo nestas configurações é permitido pela maioria dos concursos. Para uma bela foto o aquário precisa estar limpo em todos os sentidos. Então vamos botar a mão na massa.
   Na foto abaixo está o aquário que será fotografado. Começo a preparação um dia antes da tomada das fotos.
Começo com a limpeza dos vidros por dentro.

    
    Retiro as ampulárias e caramujos maiores. Eles não são bem vistos em concursos e podem atrapalhar o sentido da sua foto. Depois retiro os peixes diferentes que não fazem parte do planejamento do aquário.

Olha a “sujeira”, isto vai sair...

Removendo os equipamentos e sujeira.


Após os primeiros acertos do tanque.

 
  
   Sobrando ainda alguma “poeirinha”, faço remoção com uma das minhas pinças de plantio.
   Hora da limpeza externa. Eu utilizo papel higiênico com álcool para retirar todas as marcas de dedos e manchinhas no vidro. Pode ser usado qualquer tipo de material que não arranhe o vidro.
  
   Vamos agora ajustar a parte traseira do vidro, o famoso background. Você pode optar por vários tipos e cores de papel para fazer o fundo. Eu prefiro usar papel vegetal branco leitoso para dar maior sensação de profundidade. Vou utilizar o papel vegetal e iluminar por detrás, de baixo para cima. Isto dará destaque ao espelho d’água.
Tirando as medidas: 
Cortando o papel pro vidro traseiro do aquário.
Papel do fundo no lugar
   Antes de colocar a iluminação por detrás coloco um papelão de cor clara, preferencialmente branco ou cinza claro. Isto esconde as imperfeições da parede e algum equipamento que não possa ser removido do local.
Colocando a iluminação por detrás do papel.

   Gosto de imitar ondas no espelho d’água. Uso um secador de cabelo na posição “frio” para fazer umas ondas na hora da foto. Tenha cuidado ao executar este procedimento, pode causar choque elétrico se molhar ou deixar cair o secador de cabelo.
   Estamos quase lá. Vamos falar um pouco sobre máquina fotográfica. Eu utilizo uma máquina digital de 10 MP. Prefira uma que tire fotos em HD (alta definição). Caso tenha manejo em fotografar, trabalhe os ajustes de ISO (quanto mais baixo melhor pega o movimento dos peixes, mas cuidado para não escurecer demais a foto), abertura e brilho. Como não sou profissional no assunto coloco a máquina no ajuste automático. Lembre que você vai utilizar a iluminação da luminária e a iluminação do fundo do aquário, portanto, o assunto da foto estará muito bem iluminado.
Equipamento essencial para uma boa foto: Tripé!
Ajuste da máquina: posição AUTOMÁTICA, SEM FLASH e opção de MACRO ativada.
   Máquina no tripé: Você deve apontar para o meio do aquário. Meça a largura e altura e coloque a máquina apontando para o meio destas medições. A distância da máquina para o aquário deverá pegar toda frente do aquário, inclusive as junções dos vidros frontais. Esta será sua foto principal. Depois pode movimentar o tripé e pegar uns ângulos diferentes pra ganhar uns pontinhos a mais...
Agora teste sua paciência de aquarista e espere o tempo que for necessário para as melhores tomadas.
   É isso aí! Boas fotos!

A iluminação do aquário plantado de forma prática

Por Flavio Henard J. de Freitas (Henardj)
   Muito se fala sobre qual a melhor maneira de utilizar a iluminação no aquário plantado e como abranger a melhor distribuição das lâmpadas na luminária e não deixar sombras dentro de nosso tanque. Para falarmos nas relações existentes (Watts X Lumens X Litro X Altura) precisamos levar em conta a luminária a ser utilizada, o tipo de lâmpada e o fotoperíodo.
A fotossíntese ocorre na presença de luz que está ligada diretamente no crescimento das plantas e no equilíbrio do aquário. Entendemos como ideal uma faixa de 5.000 a 8.000 Kelvins (temperatura de cor da lâmpada), pois, nesta faixa, os comprimentos de onda (medidos em nanômetros) são suficientes para a maioria das plantas aquáticas.
Ainda persistem muitas dúvidas com relação as cores das lâmpadas. Posso colocar uma lâmpada de cor AZUL ou ROSA? Sim, pode. Mas será puramente estético se escolher apenas pela cor. Precisamos levar em conta a TEMPERATURA DE COR da lâmpada, se você comprar uma lâmpada de 4.200 Kelvins e esta apresentar uma cor, um espectro mais para amarelo-laranja e complementarmos com algumas lâmpadas de espectro mais para azulado, conseguimos suprir melhor as plantas.
Quais os espectros mais aproveitados pelas plantas? Nos espectros de cor AZUL (onde a temperatura de cor é maior), LARANJA E VERMELHO (onde a temperatura de cor é mais baixa) as plantas absorvem a luz com mais intensidade e a transforma em energia para uso no seu crescimento (FOTOSSÍNTESE) e sua reserva de energia. Então, quando for comprar lâmpadas apropriadas para aquários onde na caixa da lâmpada estiver impresso aquele gráfico de cores, escolha a melhor mescla possível de cor nas faixas do AZUL, LARANJA E VERMELHO. Mas colocando apenas estas cores o aquário pode ficar esteticamente feio, então vale a pena lançar mão da mescla de cores BRANCA, AZUL E ROSA. Com isto damos um aspecto mais natural ao nosso tanque. Temos ainda lâmpadas com temperaturas de cor diferentes e com cor branca, eu particularmente prefiro estas.
Mas apenas as luzes não significam melhor desempenho. Você precisa se atentar para as luminárias. Dê preferência para luminárias que cubram todo o comprimento do seu aquário para não deixar pontos de sombra dentro do seu aquário. A menos que planeje os pontos de sombra, elimine todos.
Fotoperíodo. Quanto tempo podemos deixar as luzes acessas para alimentar o sistema? Em geral utilizamos entre 8 e 10 horas diárias e ininterruptas. No início de um plantado até sua estabilização vale à pena colocar seu timer (sim, timer! ele é essencial para um bom desempenho das plantas e do sistema) para ficar com 8 horas. Depois pode ir aumentando paulatinamente caso precise de mais luz para suas plantas. Meus aquários se dão bem com 9 horas diárias.
 A relação Watts X Lúmens X Litro
Por muito tempo usamos como norte a relação watts por litro (w/l) e esta relação serve bem quando falamos de aquários baixos (30cm) e lâmpadas compactas comuns. Em meus testes a relação lúmens por litro se mostrou mais eficaz tanto para aquários baixos (30cm) quanto para aquários altos (60cm).
O que é Watts? É a potência da lâmpada para medição de consumo. É uma medida mais usual no cálculo do gasto de energia.
O que é Lúmnes? É o fluxo luminoso emitido por determinada lâmpada. O quanto de luz chega até as plantas, no fundo do aquário.
Baseado em teste com aquário plantado de 45 litros, um sendo regido por watts por litro e o outro regido por lúmens por litro e com as mesmas características, plantas, injeção de CO2 e fotoperíodo (09:00H), pude constatar que a relação LUMENS X LITRO foi mais eficaz no crescimento das plantas e coloração.
Partindo deste princípio, com base na faixa de “lúmens X litro”, fiz uma pesquisa no mercado com várias lâmpadas de diversas marcas e modelos e relacionei alguns fatores como altura, iluminação, etc. Deste modo obtive uma relação que penso ser mais correta a justa para a iluminação de um aquário plantado:

 
90% das lâmpadas desta relação tem entre 6.400K a 7.200K e todas luz do dia. Para lâmpadas especiais para aquários sugiro seguir os gráficos de espectro além desta relação. De quebra coloquei as relaçoes de “Watts por Litro” tendo como base a relação “Lúmens por Litro”. As lâmpadas compactas e T8 não se mostraram muito divergentes em seus comportamentos quando bem distribuídas e a grande eficiência de iluminação da T5 não foi uma surpresa.
Para aquários maiores do que 60cm, que não são indicados para plantados, aconselho a usar as HQI´s e a faixa de lúmens deverá ser adequada para o tipo de flora que colocar no seu tanque.
Hoje em dia é mais interessante o uso da relação “Lúmens por Litro” para ser utilizada como NORTE nos nossos aquários plantados.